A minha mama nada na tua mão,
o meu abdómen queima,
as minhas mãos encharcam a sumaúma,
as fibras que, apertadas, pingavam
agora escorrem um lençol de água.
Cada milímetro da tua pele odeia-me,
cada pêlo meu toca-te como se fosse eu inteira.
Rasga estas páginas e amachuca-as,
esvazia a garrafa até ao fundo,
sorve o cigarro até à queimadura.
Dança.
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