terça-feira, dezembro 27, 2005

Matérias

Quem diria
finalmente a paz
Pedras de sal caem sobre o telheiro
Dir-se-ia
"gotas de chuva!"
Mas não são
Pedras de sal são
Mens são in corpore são
São sãs?
As gotas de chuva,
são sãs?
Sim são.
Parece que sim
Parece que não
São são.
São não.

15 comentários:

Daniel Aladiah disse...

Querida Catarina
Que 2006 te traga a paz que mereces e muito amor!
Um beijo
Daniel

MIN disse...

Querida Cass,
que bom ver-te de regresso!
Já tinha saudades! Que bom a paz!
Um beijo imenso.
Boas entradas!

polegar disse...

ai estes regressos demoram tanto e duram tão pouco... vá, um beijo enorme para 2006... cá ficarei à espera do telefonema e de novas palavras, que me sabem sempre tão bem...

Andre_Ferreira disse...

Este agora é que me lixou(o poema)! Para já estou a rir-me e não sei porquê( a minha mente sã deve ter ido dar uma volta). Depois as primeiras interpretações que faço devem estar tão tão afastadas do sentido do teu poema que o melhor é estar calado!
Quanto à tua interpretação do meu poema: não te enganaste( acho que é a primeira vez que alguém acerta minimamente numa interpretação a um poema meu- apesar de ao mesmo tempo toda a gente acertar- quando se expõe o poema não se pode estar à espera que o bicho não se tranforme com as leituras e com ele as interpretações- mas tu conseguiste acertar no meu alvo!).
Tenho saudades tuas rapariga!
Muitos beijos e que o ano 2006 seja o melhor de sempre para ti

Luis Duverge disse...

Matéria, gotas de chuva ácida, H2O, moléculas, átomos ... até ao ínfimo da matéria. Contudo onde está a alma ...porque afinal nós também somos matéria ... humana. Este poema faz-me viajar entre a dualidade paradoxal que são o infinitésimo de um átomo até à estrela mais longinqua do espaço inter-estrelar.
Um beijo ... espacial.

Rubim disse...

Será granizo ??

Um bom ano para ti, com muito salgadiço de brisa marinha no rosto.

bjs

DT disse...

Querida Cassiopeia!

Que bom ter-te de volta!
Infelizmente parece que a tua ausência anda em perfeita sintonia com a minha presença...

Deixas-nos aqui mais um poema tipicamente teu, ou seja, único!

Aprecio essa tua indecisão (ou talvez não) em que facultas ao leitor o livre arbítrio na escolha do sim/não final.

Bjs e um óptimo 2006

Viagem na Mayonese disse...

Parabens... gostei muito.

Anônimo disse...

passando para te deixar um abraço:)
rose*

Anônimo disse...

Lamento que de alguma forma tenhamos perdido o contacto. O poema está sentido e obscenamente belo.
Aguardo a tua visita. Não para me comentares em concreto, mas sobretudo para saber que ainda tenho alguma importância para ti.
Beijos

Anônimo disse...

Cassi, deixo-te o meu email:
letrasaoacaso@hotmail.com
Beijos

Madame Pirulitos disse...

Vim até aqui pela mão da polegarzinho. Adorei.

SL disse...

Continuo à espera das primeiras palavras do novo ano.
Jinhos

Anônimo disse...

são não.. são tão dementes como os raios de sol **

maresia disse...

Quem diria, finalmente a PAZ

Agora que está tudo certo/ O céu e o inferno em paz/ E eu sou uma menina/ Igual a um rapaz/
Não estou em lugar algum/ Que se possa descrever/ Do silêncio sobra o resto/ Que o barulho ensurdecer/ Agora que está tudo perto/ O céu e o inferno em paz/ Pareço outra menina/ Igual a outro rapaz.


Eugénia Mello e Castro