terça-feira, abril 25, 2006

Pupila

Na madrugada
desperta
as minhas pupilas
fitam as tuas pálpebras fechadas
Os teus espasmos
despertam-me para o amorfismo
da minha vigília
nenhum conforto me advém do teu
belo sono moreno.

Esmaga
com o teu corpo
os frutos podres de Morfeu
meu Orfeu.