quarta-feira, março 23, 2005

Amorphos

A verdade de verdade
é que só quero decompor-me
evaporar
Inexprimível o horror
que vejo.
(E bebo novamente o espelho
E bebo novamente o espelho)

5 comentários:

Anônimo disse...

nem sempre as palavras chegam para expressarmos algo. quando assim é a fobia quase nos afoga em desespero.

Andre_Ferreira disse...

As palavras embirram em faltar sempre! As palavras embirram em faltar sempre! Nas águas do espelho está algum antídoto para essa falta?
Beijos

Catarina Santiago Costa disse...

Mesmo que lá não esteja, será aí (nas águas do espelho) que procuraremos os antídotos para os males que mais nos atormentem. Obrigada e beijos

Anônimo disse...

Muito bonito esse poema, a forma q vc coloca a eloquencia é fantastica
Beijos

Catarina Santiago Costa disse...

As águas do espelho são o oráculo.