É muito difícil despertar a poesia em nós, Vasco.
Tudo isto é muito vago.
A criação é uma incógnita,
Tudo é fictício
Dolorosamente verosimilhante
Mas também obra acaso.
Lembra-te do dia em que pisaste aquele prego enferrujado.
Logo a seguir tiveste de ser vacinado contra o tétano,
Mas tu sabes lá o que é isso.
Sabes lá o que é uma doença
Que te importa qual é a maleita
Desde que acordes de olhos bem abertos
E á noite te deites numa cama bem feita
Acorda desse torpor e escuta o que te diz a tua Andreia:
Não me interessa o teu receio,
Interessa-me a tua ferida, Vasco,
Interessa-me o teu tétano.
Só quero saber do teu pathos
Seja ele a suma verdade do mundo.
2 comentários:
gostei muito da tua poesia. parabéns. Se tiveres oportunidade: circodesombras.blogspot.com
gostei muito Catarina! parabéns de facto és tu e a poesia!
obrigada pelo comentário no meu blogue... estou tão divertida a escrever com o objectivo de ter coisas para "postar"...é como se tivesse voltado ao curso!!!!
joao
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