quarta-feira, julho 08, 2009

Ceias lisboetas

Merendeira, Merendeira
que aqueces as nossas noites com caldo verde
como o Alberto com a mão de vaca com grão
como o Vítor com a cachupa e pastéis de feijão

todos comemos iguarias mestiças
na nossa noite tremendamente lisboeta
uma escuridão condimentada
de África crioula
misturada com o norte de Portugal continental
e enchidos alentejanos

dêem-me chá de menta e cannabis
que me apetece o Magrebe
peixe com ananás do sudeste asiático

todas as delícias do mundo devem ser saboreadas
no abismo do imediato

3 comentários:

Tomás disse...

Boa comida traz boa disposição! Parabéns pela qualidade e criatividade dos teus poemas. Eu nã tenho jeito para a poesia.

Beijinhos
Tomás

Maria João da Câmara disse...

sorry estava cheio de erros o post anterior...são os computadores...
dizia que gosto da troca de visitas aos blogues e que tenho pena que nao tenhas posto a fotografia do teu casamento inteira.é que estás (meia) linda!
havias de ver a minha...os anos oitenta no seu pior!LOL

Pena Frenética disse...

Obrigado pela tua visita. Está retribuida. Vou adicionar-te aos meus links e ler e sentir a tua poesia.
beijos